sábado, 26 de março de 2011

Cuento Chino Maravilloso

Resignación
                Anónimo de la dinastía Tang


   Un anciano tenía un caballo. Un día el caballo huyó al bosque y sus vecinos, conmovidos, fueron a su casa y le dijeron:
- Hemos venido a apoyarte en este momento difícil. Ahora ya no tienes caballo. ¡Qué mala suerte!
   El anciano se limitó a preguntarles:
- ¿Sabéis si lo que ha ocurrido es bueno o es malo?
   A la semana siguiente la yegua regresó acompañada de dos sementales y todos en el pueblo festejaron la noticia:
- Ahora con tres caballos eres un hombre rico – le dijeron los vecinos -. ¡Qué suerte tienes!
   El anciano preguntó:
- ¿Por qué ustedes creen que esa es una buena noticia?
   Ese mismo día su hijo único intento domar a uno de los sementales, pero éste le rompió una pierna.
- Ahora ya no tienes a nadie que te ayude en las tareas domésticas – le dijeron los vecinos -. ¡Qué mala suerte tienes!
- ¿Cómo sabéis si ésa es una mala noticia? – volvió a decir el anciano con una sonrisita socarrona.
   Pasado un tiempo los soldados del emperador pasaron por la ciudad alistando a todos los varones primogénitos de cada familia.  Sin embargo, dejaron al hijo del granjero por tener la pierna rota.
- Tu hijo es el único primogénito de China que no ha sido separado de su familia. – le dijeron los vecinos -.¡Qué suerte tienes!
- ¿Creéis que debo considerar que eso es bueno? – preguntó una vez más el anciano.
   Los soldados volvieron al pueblo poco después, y el emperador y la corte quisieron conocer a este hombre que miraba con tanta arrogancia los acontecimientos de la vida cotidiana.


Antología del Cuento Chino Maravilloso. Recopilación de Rolando Sánchez-Mejías. Barcelona: Editorial Océano, 2002.  (p. 158 e 159)   

7 comentários:

Ana Amélia disse...

Bom, espanhol não é meu forte.. mas creio que consegui ler bem o conto. Eu diria que é instigante. Essa impressão que deixa no ar, algo meio "sem final" desperta curiosidade e aguça a imaginação. Estou perguntando para mim mesma as mesmas questões que o "hombre" fez para seus "vecinos".... como saber se os inifinitos eventos de nosso cotidiano vêm para o bem ou para o mal? Não tem como saber... taí uma das belezas de se viver... nunca saber como será a próxima página/capítulo...
Isso tá bem "seize the day" ou "carpe diem" ou whatever!... HAushaus... Bjsss Bruninhaaaa! ;P

Lívio disse...

Me gusta la historia, Bruna.

Bruna Caixeta disse...

Anita,

É isso aí. O conto mostra mesmo quão imprevisíveis e inqualificáveis são os fatos cotidianos.
Algo que me chama atenção, também, é o fato de os "vecinos" se mostrarem submissos às vontades do destino, insistindo em concebê-las como produtos da boa ou má sorte; e já o "anciano", maduro para elas, pelo contrário, prefere não ficar classificando as situações em boas ou más, pois, de fato, não sabemos ao certo até onde uma situação é boa ou má.

And like your favorite language says: "seize the day", this is what is the better.


Thank you for come.
XOXO
__________

Lívio!

También me gusta (mucho) la historia.

Valeu pela presença.

Christiane Rocha disse...

Eis meus endereços(e passa pro tio capinha):
christianemaria@hotmail.com (este tbm é msn)
christianerocha1@hotmail.com (só mensagens)
adorei o a fotinha do perfil, mas uma hora, poe a sua foto de verdade!Vc é tão linda, Bruna!
bjs e a estorinha, apesar de não entender bem espanhol é super bacana.
abração
Chris

Bruna Caixeta disse...

Chris,
valeu pelos endereços. Só estranhei o fato de me enviar o outro endreço do hotmail. Parece que tinha me contado que ele iria ser expirado. Beleza, continuo a falar com você por ele e aviso o meu tio para te enviar mensagens também.
Chris, a história é bem legal mesmo.
E, quanto a foto, a moçinha é de um mangá. Ela não se parece nada comigo; a escolhi só porque o rostinho dela "é da paz". Depois coloco uma foto minha.
Abraços.

Ana Amélia disse...

Bruna... precisei comentar aqui de novo para dizer que hoje fiquei pensando muito nesse conto por causa das coisas que aconteceram ontem, com a Pri e principalmente com a Raquel. Ficamos todos tão chateados né.. mas como disse o anciano: "¿Sabéis si lo que ha ocurrido es bueno o es malo?"

Je ne sais pas! :/

Bjinhos Bruna!

Bruna Caixeta disse...

Anita,

fique à vontade para fazer 2 ou mais comentários. É sempre bom conversarmos.
Oh, você fez uma associação interessante entre os infortúnios passados pelas meninas e a indagação do ancião no conto. De fato, como é que vamos saber até que ponto essas situações "más" são de fato "más"?!
Adorei sua reflexão.

Grande abraço!

P.S.: Anita, no francês eu não dou conta de te acompanhar [Risos]. O que me resta a dizer é só o "merci d’être venu", pois só isso eu sei. [Risos].