domingo, 17 de março de 2013

Led Zeppelin

    

    Não sou apenas uma apreciadora do Led Zeppelin, como também alguém que tem uma admiração intensa e devota pelo trabalho da banda. Ao longo dos meus 22 anos, posso afirmar, apreciei bastante bandas do clássico rock, nas suas vertentes hard rock e heavy metal, mas por nenhuma nutri semelhante gosto, preferência e admiração, como pela Led Zeppelin.
     A primeira justificativa para o meu gosto, sem dúvida, advém do sofisticado e acertado arranjo que os mestres Jimmy Page, John Bonham, John Paul Jones e Robert Plant fizeram de alguns dos meus favoritos estilos: blues, folk e o próprio heavy metal - em uma particularidade que estavam fundando na Idade de Ouro do Heavy Rock and Roll (década de 70), e que viria a influenciar muitos músicos posteriores. 
    Além disso, encanta-me a particular maneira do grupo conduzir e orquestrar instrumentos como a gaita, gaita de fole, o bandolim, as violas parcas em cordas do Oriente, violões, cordas, guitarra, batera, baixo, o piano, as flautas, e os variados instrumentos de sopro e percussão, os quais, entre tantas obras-primas, dariam origem à excelsas canções como "Stairway to Heaven", "Bron-Yr-Aur", "The Rain Song", "Black Mountain Side" e "In the Light". 
    "Completas experiências de escuta", como assim os quatro definiriam, sem modéstia, cada canção do grupo, Led tem também a especialidade de ser uma banda constituída por únicos quatro grandes conhecedores de música e venerados executantes do ato de composição. Não à toa, Page e Plant mantinham em Snowdonia, no País de Gales, a Bron-Yr-Aur, uma casinha no meio do mato, sem eletricidade ou água, retiro para dedicarem-se às composições. E também, puseram fim à banda com a morte trágica de John Bonham, na crença de que só seria possível existir Led Zeppelin na unicidade  harmônica daqueles quatro músicos.  
    Extraordinária banda, com cada um dos seus nove álbuns de estúdio tendo alcançado o "Top 10" dos gráficos da Billboard, com recordes de venda e lotação de shows em todo o mundo, Led Zeppelin contibuiu, e até hoje, lega aportes para perpetuar a história do rock com sua instrumentalização e performances. 

                                                                                                *

    Para celebrar, ou mesmo homenagear o trabalho do grupo, divido esta postagem em duas partes. Na primeira, coloco duas canções, uma executada na década de 70, "Going to California", e outra nos dias atuais, "No Quarter". Na segunda e última parte, disponho uma entrevista recente dos três membros remanescentes ao David Letterman, a qual é marcante pelo bom humor e finas ironias dos três músicos.
    Dá-lhe Led Zeppelin!!

                                                                                                 *

Parte 1: Respectivamente, "Going to California" e "No Quarter"







Parte 2: Entrevista para David Letterman

 

2 comentários:

Lívio disse...

Ah, Led Zeppelin. Bandona. Bela postagem. E eu não conhecia essa versão ao vivo de "Going to California", que tem uma belíssima melodia.

Bruna Caixeta disse...

A tiete responde: "e qual música do Led não tem uma belíssima melodia?!" [Risos].

Valeu, Lívio, por conferir a postagem.

Abraços.